quinta-feira, agosto 29, 2013

A minha Tropa

É mesmo a dobrar. 
Esta semana estou com os dois. Loucura !!!

Um dia terei saudades desta semana, mas, neste momento, parece-me interminável. Não é nada fácil e eles nem sequer
veem o melhor da sua mãe, porque entre o cansaço e os nervos, dou por mim a ser menos paciente e doce do que gostaria (para não dizer pior).
Enquanto oriento  o JP nos TPCs e derrubo a sua constante preguicite, o Rafa pede muito a minha atenção. 
Dividem-se entre as festas que dá ao JP e as pequenas lutas pela atenção e guerrilhas. 
Perto do almoço, já é a fome e o sono do Rafael a falar mais alto e agora sim, o menino tranquilo, chora e berra (como berra). Os meus nervos aí, ficam em pé. 
Tento respirar fundo e pensar em tudo que é positivo sobre estar com eles.
Depois os almoços, a sesta do mais novo  (mais um que luta contra o sono, pelo menos aqui em casa), arrumar a sujeira em que ficou tudo (e já desisti de fazer qualquer outra tarefa doméstica) , preparar tudo para levar o JP à fisioterapia (e vão os dois).

Neste processo todo, tenho como ponto positivo a paciência e colaboração do JP e sentir que está a evoluir em termos de conhecimentos. Neste capítulo, estar com a mãe é sempre uma mais-valia.

Que venha Setembro, bem rápido, o Trabalho, o ATL e a Ama  e com ele as nossas rotinas porque são tão boas (e eu normalmente nem reconheço isso).
Foram umas férias excelentes, felizes e compridas . E acho que eles adoraram.  Missão cumprida.

A tropa das mulheres



Ontem li este artigo e muito me ri.


Ser mãe é a tropa das mulheres

Consigo segurar o biberão com o queixo. Foi uma questão de dias, após o bebé nascer, até descobrir umas quantas tarefas que podem ser feitas com uma só mão. Algumas com dois dedos apenas. Penso que se um dia ficar maneta, safo-me.
Ser mãe é a tropa das mulheres, com recruta mínima de três meses. Cresce a barriga, encolhe a barriga, mas não para o mesmo lugar de antes. Tira a mama, recolhe a mama. Volta a tirar a outra mama, volta a recolher. Dorme, acorda, esteriliza biberões, muda a fralda, mantém-te acordada, amamenta, lava a roupa bolsada, põe a chucha, mantém-te acordada, não-café-não, embala antes a miúda, não-sentada-não, levanta-te, embala de pé, canta, abana-te o mais que puderes, de preferência ligeiramente curvada que ela adormece mais rapidamente. Canta, improvisa: Princesa, princesa / Princesa gorila / Princesa da mãe / Gorila do pai. 
Odeio biberões, não consigo lavar nem mais um sem ter vontade de o esganar. Imagino-me um dia a fazer uma fogueira de biberões e eles todos a chorarem e pedirem-me perdão. 
Sim, os dias assumem tal ritmo que me questiono se terei trocado o Valdispert por um alucinogénio. O banho é o vislumbre de um oásis no deserto com um minuto para o champô, outro para o amaciador e, enquanto este repousa, ensaboo bem o corpinho pois não sei quando terei outra oportunidade. Ao todo, cerca de dois minutos: sempre se poupa na conta da água e não chega para embaciar o espelho. E na alcofa no chão, junto à porta da casa de banho, há um bebé mirone prestes a abrir a goela.
A Zara e até mesmo a loja do chinês estão fora de moda. A farda transforma-se em mamas de fora e pés descalços para não fazer barulho. A sola dos pés está negra, pois não há tempo para limpar o chão. As calças são sempre as mesmas, as únicas que me servem, bolsadas. Se tenho visitas, visto uma das três camisolinhas que acho que me ficam bem.
Por volta das duas da tarde, enfio um iogurte. De preferência com bífidos que ajudam o intestino a ser feliz e, se fizer um cocó bonito, a miúda também faz e já somos três a ser felizes. Ao jantar consigo comer mais um pouco, pois o pai já chegou a casa, mas não como necessariamente melhor, pelo que mantenho o corpinho em forma de pêra madura de Alcobaça. 
Vinho não. Cerveja não. Refrigerantes não. Água. Aquela que acho que poupo no banho, é a que tenho de beber às litradas, disse-me a pediatra e o grupo de mamãs do Google.
Bem-dito cigarro em pausa de tarefas. Sabe a mim, seja lá essa quem for, mas que não é esta mamã com toda a certeza. E quanto mais a outra sou, mais me apetece saber a mim. Quer isto dizer que voltei a fumar. Entre os vários Marlboro, escolho o soft pack, não tanto pelos vinte cêntimos a menos e mais pelo conforto de alma que traz a palavra soft.
Enquanto fumo para finalmente respirar alguma inércia, eis que milhares de pensamentos sobem ao meu cérebro como espermatozoides em direcção ao óvulo. E penso. A profissão mais velha do mundo não é a de puta. É a de mãe. Todas as putas têm a sua mãe.
Ser mãe é uma profissão, é um emprego full-time sem carteira profissional, sem descontos para o Estado, sem Segurança Social. É a profissão ilegítima socialmente mais legal e que transgride todas as leis laborais. Não há horários afixados em lado nenhum, não me pagam horas extra, feriados ou subsídio de alimentação. Só vou para casa quando o trabalho estiver concluído, ou seja, daqui a uns 20 anos.  
E como dizem “ajoelhou, tem de rezar”, quando a miúda dorme, o lar vira igreja, tal o silêncio que se ouve. Reconfortante. E sim, rezo, rezo muito para que se mantenha assim por mais de 15 minutos.
Neste compasso de tempo imagino-me a relaxar comodamente no sofá, a ler sob uma brisa fresquinha ou a fazer qualquer uma das dezenas de coisas que um dia achei que ia fazer durante a licença de maternidade. Imagino-me uma mamã tranquila a ocupar as pausas num jardim, num museu, na esplanada. E enquanto imagino, o tempo passou e um cocó amarelo berra na espreguiçadeira. Termina o silêncio, começa a missa e sei que vou ter de passar pela Avé Maria e pelo Pai Nosso que estais no Céu. Porque aqui não há o sétimo dia de descanso.
Quanto mais dias passam, mais gosto da minha bebé. 
- Podias chamar-te Alice mas não serias tu. Alicinha é a avó e tu és a neta e como primogénita merecias um nome todinho só teu, a estrear. Podias ter todos os outros nomes do mundo que não Laura. Mas só Laura te faz Laura, minha Laura.
*Sofia Anjos, 38 anos, directora de contas numa agência de comunicação, foi mãe pela primeira vez há três meses. 

sábado, agosto 24, 2013

FÉRIAS 2013 EM IMAGENS


Uma imagem vale por mil palavras: banhos nos rios, na praia, piscina (o JP continua a adorar mergulhar e nadar com a cabeça debaixo de água), brincadeiras, corridas nos parques, correr atrás das galinhas, pão quente feito pela avó acabado de sair do forno...faltam apenas os passeios nocturnos em noites de mais de 30º, que ficaram apenas na nossa lembrança.

sexta-feira, agosto 23, 2013

Férias 2013

Foram tudo o que umas férias devem ser : preenchidas com praia, muita, muita piscina, campo e família. 
Mas nem por isso, foram relaxantes.

Com 2 miúdos como estes, relax só em sonhos. 


Mas mudámos de ares, saímos de casa e tivemos o que se quer das férias: convívio, diversão...




O Rafael revelou-se e desabrochou (principalmente na fala).
Tem agora 18 meses. Relaciona-se lindamente com os pares e tem alguma vergonha de alguns adultos, mas é simpático apesar de não ser tão sociável quanto o JP.

O rapaz só quer é correr o tempo todo e palrar também. Andou delirante com tanta companhia dos papás.

É um menino incrível. 
Apaixonante e muito amigo do mano.
E o JP sempre de olho nele a protegê-lo.

O JP queria, principalmente, feiras e saídas noturnas.  Passeios, conversas e aprender sobre tudo.

Gostava de ter trabalhado mais com ele mas chegava cansado à noite, principalmente nos dias de praia e piscina. 
Manteve a fisioterapia, mas como também fomos para fora teve a sua merecida pausa nas terapias.
Estou prontérrima para mais um ano de labuta, mas antes disso tenho ainda uma semaninha com os dois para aproveitar e fazer trabalhos  de casa com o JP, leituras e muitas brincadeiras a 3 (que o papá já vai trabalhar).

quinta-feira, agosto 01, 2013

3º ANO e as nossas férias



Correu tudo bem neste ano letivo e o JP já transitou para o 3º ano. 
Teve festa na escola, teve férias e atividades no ATL, tem sido em cheio…
O próximo ano será um ano mais exigente e cá estaremos para dar todo o acompanhamento que, naturalmente, precisará, mas a vida faz-se ganhando cada etapa e batalha de cada vez e por isso, podemos dizer: Esta prova foi superada.

Estas férias serão um momento para estarmos mais juntos e descontraídos. 
O Rafael está um piolho elétrico que se julga um palhacito. E é tão cómico…
Dar praia a estes dois (que eles adoram) não é a coisa mais "zen" deste mundo, mas daremos o nosso melhor.
Este tempo, em família, começa hoje e prolonga-se, intercaladamente, até ao último dia de Agosto. Intercaladamente, porque não vai ser possível desligar do trabalho. Mas creio que o suficiente para nos dar toda a força, garra e motivação que precisamos todos para o resto do ano.